A CNIS vai comemorar, mais uma vez, no dia 15 de janeiro, o seu aniversário.
E fá-lo como sempre: juntando as suas associadas, numa instância de reflexão comum e  partilhada
sobre o estado de saúde das IPSS e sobre os constrangimentos que ensombram a sua atividade
e ameaçam o ânimo dos seus dirigentes.
E também das alegrias que provêm do cumprimento da missão.
A comemoração tem como tema “Dirigentes das IPSS. Desafios, Direitos e Deveres”.
Escassos são os direitos; alargados, os deveres.
E o principal desafio é o de sempre: assegurar a sustentabilidade das IPSS que dirigem – que
atribuem prestações públicas, mas sem o conforto do Orçamento de Estado para cobrir o défice.
A linguagem dos poderes públicos parece acompanhar as nossas preocupações, prometendo o
reforço do Estado Social, garantindo atenção às condições de sustentabilidade às Instituições de
Solidariedade, jurando sobre o Pacto de Cooperação e os seus critérios de equidade quanto às
comparticipações da Segurança Social, assegurando previsibilidade e estabilidade de gestão pelos
dirigentes das Instituições, acenando com a futura aprovação de uma Lei de Financiamento do
Sector Social.
Mas as boas intenções tardam na consistência prática; e os défices das contas de exploração não
são anulados com promessas.
É para falar sobre estes ou outros temas que a CNIS convoca as suas associadas para a manhã
do dia 15 de janeiro de 2025, já que não há melhor maneira de começar o ano do que fazê-lo em
família.
O Presidente da CNIS